A revolução francesa aconteceu porque o rei desperdiçava o dinheiro que era conquistado principalmente pelo comércio externo e crescimento interno da produção manufatureira (burguesia). Então os burgueses e as pessoas no 3º Estado resolveram se revoltar contra o Clero (1º Estado) e a Nobreza (2º Estado). O 1º e 2º estado tinham privilégios que não eram concedidos a plebe.
Na época, a França enfrentava graves problemas financeiros e para resolve-los propôs o aumento dos impostos (que eram pagos apenas pelo 3º Estado).
Em 1787 o Estado propôs que todos os proprietários de terras passassem a pagar impostos. A decisão iria ser tomada pela Assembléia dos Notáveis que declararam que somente os Estados Gerais (Assembléia dos representantes dos 3 estados, que funcionavam como conselheiro consultivo do rei) poderia resolver o problema.
Em 1789 os Estados Gerais se reuniram, para a discussão e o clero e a nobreza exigiam o voto “por ordem”, o que fazia com que eles já ganhassem. Já o terceiro estado exigia o voto “por cabeça”. O 3º Estado se retirou da reunião. Após semanas os Estados Gerais viraram Assembléia Nacional.
O rei da época Luis XVI tentava acabar com a Assembléia, mas os deputados não iriam acabar com a Assembléia até que fosse feita uma Constituição, no qual iria criar leia para a proibição de privilégios da Nobreza e do Clero, então, o rei sendo forçado por parlamentares transformou a Assembléia Nacional em Assembléia Nacional Constituinte.
A Assembléia Nacional Constituinte fez que a população se exaltasse (para que os nobres não voltassem ao poder) e formasse milícias. Os camponeses atacaram castelos, igrejas e propriedades rurais, em tentativa de destruir todos os símbolos de poder e opressão. Ainda em
Naquela época as discussões políticas eram muito comuns, dois dos principais grupos de discussão eram os jacobinos e girondinos. Eles eram conhecidos por serem partidos de direita e esquerda. Girondinos são um partido de direita por serem mais conservadores, já os Jacobinos eram o partido de esquerda, gostavam de mudar (fazer uma revolução). Esse conceito foi dado porque esse eram os seus lugares na assembléia. Um dos grupos famosos de discussão são os Cordeliers que era composto pela população do subúrbio de Paris. Em suas discussões eram abordados temas como abusos dos poderes executivo, legislativo e judiciário, necessidade de vigilância e atuação dos funcionários públicos.
Em 1791 o rei apoiado pelos contrarrevolucionários (cujo a proposta restaurar o poder do rei e os privilégios da nobreza) se aliou a potências estrangeiras, que aceitar temendo que a influência da Revolução Francesa atingisse seus territórios. O acordo era que eles invadissem a França e acabassem com os grupos de movimentos revolucionários. Mas o seu plano foi descoberto e foi deposto acusado de traição em 1792 e condenado a morte. A partir desse momento os revolucionários nomearam uma Assembléia conhecida como Convenção que derrubou a monarquia e estabeleceu a república francesa.
Os deputados da Convenção eram os girondinos, deputados da Montanha (onde estavam os jacobinos) e os deputados do Pântano. Os jacobinos acabaram dominando a Convenção, e impôs uma nova Constituição onde reconheceria o direito dos homens caso o governo dominasse o poder. O líder dos jacobinos foi Robespierre, que fez um regime de terror na França para que fosse aceito o governo revolucionário.
Em revolta ao governo de Robespierre, os burgueses iniciaram uma campanha contra ele, que acabou dando em sua morte e na morte de vários partidários, a chamada Reação Termidoriana, que em 1794 trouxe a burguesia de volta ao poder. O novo governo, que voltou a ganhar as guerras ganhou o nome de Diretório e buscava livrar a sociedade burguesa da república jacobina e da monarquia absolutista.
Ao final da revolução, os burgueses conseguiram que a França fosse transformada em um Estado capitalista.
O fim do poder da burguesia acabou em 1799, quando a única solução encontrada pela burguesia para acabar com o processo revolucionário foi entregar o poder a três cônsules: Napoleão Bonaparte, Sieyès e Roger Ducos.
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